Poema
O menino e a escola
Há quarenta e cinco anos,
quando a escola oferecia,
o sagu, em sua merenda,
o menino não resistia;
ia pra fila cinco vezes,
e este prato repetia.
Mas repetia só o prato,
pois cada série passou
nesta escola, onde ele
oito anos estudou,
sempre tendo gratidão
a quem lhe ensinou.
Adiantou-se a vida,
esse menino cresceu,
com bastante que aprender,
com tanto que aprendeu,
tratou de pôr em prática
muito, muito do que leu.
Procedeu seu caminho,
e diante de um menu
de escolas elegeu,
para si, a hour concur.
Este menino sou Eu,
esta escola: o Bitencourt.
J.R.Jerônimo
05.10.2017