Piadas - Asnolinos e Asnolinas


Vestibular

Asnolônia - uma das muitas primas do Asnildo - volta  para casa eufórica, após fazer as provas do vestibular:

- Papai, papai!  Sabe da última?

- Não!

- Sou eu!


Nova ratoeira

O Asneldinelson - um dos muitos sobrinhos do Asnildo - tem um amigo que lhe fizera um desafio: inventar uma nova ratoeira.

O Asneldinelson aceita o desafio e, então, descreve sua engenhosidade ao amigo:

- Coloco, na frente da toca do rato, uma lâmina de barbear.  À direita, ponho um pedaço de queijo e, à esquerda, um pedaço de pão.

- E como isso vai funcionar?  - quis saber o amigo desafiante.

- Simples!  - respondeu o Asneldinelson – O rato sai da toca, para na entrada, deixando seu pescoço bem em cima da lâmina.  Então, ele olha para o queijo, olha para o pão e se pergunta: “O que eu como primeiro?  O queijo ou o pão?  O queijo ou o pão?”  Aí ele acaba cortando o próprio pescoço e morre!

- Não gostei dessa invenção, não!  - disse o amigo - Faça outra!

O Asneldinelson não desiste.  Ele pensa..., pensa.  Então, tira o queijo e o pão da entrada da toca e diz:

- Meu invento funciona também sem isca alguma!

- E como você vai pegar o rato? - questiona seu amigo.

Aí o Asneldinelson explica:

- Muito simples!  O rato põe a cabeça pra fora, bem em cima da lâmina, e pergunta: “Cadê o pão?  Cadê o queijo?”


O ventríloquo

Um ventríloquo fazia uma apresentação num pequeno teatro na Asnolândia.  Em seu repertório fazia parte realizar chacotas sobre as mulheres daquele lugar. 

Eis que, numa das primeiras filas, levanta-se uma mulher, bastante contrariada com os insultos e reclama:

- Já escutei o bastante de suas piadas a nos denegrir, seu estúpido!  O que faz você pensar que pode nos estereotipar desse jeito? 

O ventríloquo fica sem resposta.  A mulher continua:

- O que tem a ver os atributos físicos ou de localidade de uma pessoa com seu valor como ser humano?  São pessoas como você que impedem que mulheres como eu sejam respeitadas no trabalho e na comunidade, que nos impedem de alcançar o pleno potencial como pessoa.  Por sua causa e por causa das pessoas de sua espécie é que campeia a discriminação não só contra as mulheres daqui, mas as mulheres em geral!

Confuso, o ventríloquo começou a se desculpar, com a senhora.  Meio engasgado, ele diz:

- Foi tudo uma brincadeira...

Mas ela interrompeu:

- Fique fora disso, senhor!  Estou falando é com esse rapazinho que está sentado no seu colo!


O gato sabe

O Asnilmar - outro primo do Asnildo - queria se livrar de um gato.  Levou-o até uma esquina distante, soltou-o e voltou para casa.  Lá chegando, o gato já se encontrava.

Pegou-o novamente e, agora, levando o bichano a uma distância maior, soltou-o e retornou para casa.  Quem ele encontra ao chegar em casa?  Exatamente!  O gato já o esperava.

Asnilmar repetiu essas idas e vindas mais três vezes, sempre aumentando a distância entre sua casa e o local onde abandonava o gato, mas o animal sempre achava o caminho de volta e chegava antes que ele à casa.

O homem ficou furioso.  Então, resolveu que seria mais radical dessa vez.  Colocou uma venda nos olhos do gato, amarrou-o dentro de um saco e colocou-o no porta-malas do carro.  Subiu e desceu montanhas, andou de ponta a ponta várias estradinhas longínquas, andou várias horas por lugares que nunca tinha ido.  Aí soltou o gato no meio da mata.  

Dois dias depois, Asnilmar, telefona para sua casa.

- Oh, minha esposa querida, aqui é o Asnilmar.  O gato já chegou?  ...Então põe ele na linha porque eu quero voltar pra casa.


Tomando remédios, ou não.

O Asnirilson - também sobrinho do Asnildo - foi ao médico que, depois de alguns exames, receitou-lhe três remédios.  

Uma semana depois, ele piorou tanto que estava acamado e agonizante.  Sua esposa chamou o médico novamente.

- O senhor comprou todos os remédios que eu lhe prescrevi? - pergunta o médico.

- Sim, comprei todos eles.

- E tomou corretamente?

- Como poderia?  Se em cada embalagem está escrito: “Mantenha sempre fechado”.


Helicóptero

Uma habitante da Asnolândia decide que vai aprender a pilotar helicópteros.  Na escola de pilotagem, com um bom pagamento, persuade o instrutor a ensinar-lhe.

Primeiro passa pelas aulas teóricas, em seguida, algumas aulas práticas, junto do instrutor.

Algumas semanas depois, ela convence o instrutor de que já pode voar sozinha.  Ele combina com ela que ficará na torre de controle acompanhando todo o voo.

Ela entra no helicóptero, se apronta, e dá a partida.  Decola com certa facilidade e em pouco tempo atinge os mil pés de altitude.  

- Quem disse que as mulheres de nossa cidade não sabem pilotar?  Adorei!  Isso aqui é ótimo!  A vista é linda!

A dois mil pés, ela fala novamente pelo rádio:

- É muito fácil.  Jamais imaginei que aprendesse tão rápido.  Vou subir mais um pouco!

Dez minutos depois, o instrutor fica preocupado, pois não recebe mais nenhuma comunicação.  Constata, pelo radar, que a aeronave sumiu.  De repente percebe no horizonte, num milharal, uma fumaça.  Imediatamente segue com uma equipe de resgate ao local.  

Impressionante, mas em meio aos destroços, está a mulher gemendo por causa de alguns ferimentos sem gravidade.  

O instrutor se aproxima e pergunta:

- O que aconteceu?

E ela responde:

- Não sei!  Tudo ia bem.  Só que quanto mais eu subia, mais frio ficava.  Então, resolvi desligar esse ventilador grande que tinha em cima. 


A lâmpada da geladeira

Um Asnolino ouviu falar que toda vez que alguém fecha a geladeira, aquela lâmpada que tem lá dentro se apaga.  Ele decidiu que queria ver para crer.  Retirou tudo que tinha dentro da geladeira, inclusive as prateleiras e gavetas e entrou nela.

- Benhê!  - disse à sua esposa - Você fica aí fora, abrindo e fechando a porta, que eu aqui dentro vou ficar observando!

Após alguns minutos, ele não suporta mais o frio e sai da geladeira.  Sua esposa, então, pergunta:

- E aí amor, a lâmpada se apaga mesmo quando a gente fecha a porta?

- Ó mulher!  Não dá pra saber!  Sempre que você fechava a porta, eu ficava num escuro danado.  Aí não dava pra ver nada.


Bêbado no trabalho

O funcionário que sempre fora exemplar, de repente começa a chegar todos os dias bêbado.  

Preocupado, seu chefe pergunta:

- O que acontece com você que está bebendo desse jeito?

E ele responde:

- É que fui ao médico e ele me receitou uns remédios.  Só que, em meio àqueles rabiscos, só pude entender que estava escrito “pinga três vezes ao dia”!.


No bar

Um sujeito, todo musculoso, com um palito de dentes no canto da boca, cara de mau, entra no boteco e grita:

- Justino???

Ninguém responde.

- Justino???

Alguns segundos depois, um rapaz magrinho levanta-se.

- Sou eu!

O sujeito vai até o rapaz, pega-o pelo colarinho, dá uns tapas, joga-o ao chão, dá uns chutes e, sem falar nada, sai do local.

O rapaz... lentamente ergue-se do chão e põe-se a rir.  

Um homem que assistiu tudo, pergunta:

- O que se passa, rapaz?  Você é doido?  O sujeito te bate pra valer e você ainda ri?

- É que eu enganei ele!  Eu não sou o Justino!  Sou o Asneivaldo!


Curva perigosa

O Asnilaildo - um dos muitos primos do Asnildo - estava dirigindo numa estrada, quando surgiu uma placa que advertia:

"Curva perigosa à esquerda".

Ele não teve dúvidas: virou a direita!


No avião

Asnorilda, com uma passagem da classe econômica entra no avião, que vai a Nova Iorque, antes de todos e senta-se na primeira classe.

Quando o avião já está com quase todos os lugares ocupados, chega uma senhora com a passagem de primeira classe, exatamente a da poltrona que a Asnorilda, indevidamente, estava ocupando.   A senhora, educadamente, diz a ela:

- Senhorita, por favor, este é o meu lugar, poderia verificar a sua passagem para ver se não há algum engano?

- Não, não há engano algum.  - Responde Asnorilda. - Eu sou bonita e atraente, vou para Nova Iorque e daqui ninguém me tira.

A senhora, que era fina, percebeu que não dava para conversar com a moça.  Então chamou uma comissária de bordo, explicou o problema e pediu sua ajuda.

A comissária, com jeito, pediu a passagem dela para verificar e confirmou que era da classe econômica.  Então, com mais jeito ainda, falou:

- Senhorita, a sua passagem é da classe econômica, não é aqui, é lá no fundo do avião.  Aqui é a primeira classe e este lugar é desta senhora que comprou esta passagem.  Queira, por favor, levantar-se para sentar-se no lugar certo?

- Não.   Daqui não saio, daqui ninguém me tira.  Sou bonita e atraente, e vou para Nova Iorque.

Outra comissária mais experiente foi chamada para tentar falar com ela, mas também não deu certo.  O tempo foi passando e o avião já estava pronto para decolar, quando finalmente chega o comandante, antigo na companhia, pessoa muito experiente.  Logo ao chegar ele percebeu que havia alguma confusão.  Eis que a comissária logo o procura e explica toda a situação.  No que o comandante responde:

- Deixa comigo, eu conheço essa gente, sou casado com uma parente dela há mais de trinta anos. 

E foi falar com a Asnorilda.  Se aproximou, abaixou e sussurrou alguma coisa em seu ouvido.   Pronto, estava resolvido, a moça, mais que rapidamente, levantou-se, pegou suas coisas e foi para o fundo do avião, liberando o lugar para a senhora.

Todos ficaram admirados e curiosos sobre como ele conseguiu aquilo.  Tantos tentaram, mas ninguém conseguiu.  E ele com tanta facilidade resolveu.  Então perguntaram a ele:

- O que o senhor falou para ela?   - E o comandante respondeu:

- Nada de mais, apenas disse que, se ela queria ir para Nova Iorque, teria que ir pela classe econômica, pois a primeira classe iria para outro lugar.


Bernardo

No Intituto de Previdência, a Asnildinha, prima do Asnildo, está sendo entrevistada por um funcionário sobre um pedido de pensão.
- Quantos filhos a senhora tem?
- Dez. - respondeu Asnildinha.
- A senhora poderia me dizer os nomes, por favor?
- Bernardo, Bernardo, Bernardo, Bernardo, Bernardo, Bernardo, Bernardo, Bernardo, Bernardo e Bernardo.
- Eles se chamam todos Bernardo? - perguntou o funcionário atônito. - E como a senhora faz para chamá-los quando eles estão brincando, por exemplo?
- Fácil. Grito "Bernardo" e todos vem.
- Mas e se a senhora quiser falar com um em particular?
- Aí eu o chamo pelo sobrenome!


Advogado ambicioso

No dia da audiência, lá mesmo na Asnolândia*, o acusado faz uma proposta ao seu advogado:
- Seu Asnival, vamos combinar o seguinte?  Se eu pegar cinco anos, lhe pago mil reais, se eu pegar três anos lhe pago dois mil e se eu pegar somente um ano lhe dou cinco mil, topas?
- Combinado!
No dia seguinte, Asnival, que era um advogado asnolino**, e ambicioso, vai visitar o seu cliente na prisão.
- Eu lhe consegui um ano, portanto você me deve cinco mil!  E olhe que tivemos sorte, pois eles queriam absolvê-lo!


Na contramão

Um asnolino estava dirigindo um caminhão na autoestrada, sem perceber que ia pela contramão, seguia tranquilamente e, de repente, ouve no rádio:
- Atenção, senhores motoristas que estão trafegando pela autoestrada.  Muito cuidado no trecho entre os quilômetros 235 e 280, tem um louco dirigindo um caminhão na contra-mão!
E o asnolino:
- Um só não!  Tem é uma porção! 


A cobrança da falta

Era um jogo de futebol entre a Seleção Mundial e a Seleção Asnolina.  De repente o juiz marca uma falta na entrada da área, a favor do Seleção Mundial.
O melhor cobrador de falta vai para a cobrança, mas a barreira formada está toda de costas para a bola.
- Vocês vão ficar de costas para a bola? - pergunta o juiz, estranhando a atitude.
- Mas, claro! - justifica um dos jogadores.
- O senhor acha que nós vamos perder um golaço desses?


Retrato falado
Naquela tarde, Asnivaldo recebe um pacote do correio, enviado pelo filho que estava estudando nos Estados Unidos.  Ansioso, abriu o pacote.  Era um espelho.   Ao ver a sua imagem refletida, foi correndo chamar a mulher:
- Ó Asnísia!  Veja, o nosso filho nos mandou um retrato.  Coitadinho, olha só como ele está acabadinho!
A Asnísia, veio correndo, espiou por cima do ombro do marido e disparou:
- Também, olha a cara da vagabunda que ele está a namorar!


Náufragos com o asnolino

Eram três náufragos, um americano, um brasileiro e um asnolino, numa ilha pequenininha.
Uma garrafa estranha aparece na areia, trazida pelas ondas.
Imediatamente um dos náufragos abre a garrafa, de onde sai um gênio que diz:
- Vou conceder três pedidos a vocês. Como são três pessoas, será um pedido para cada um.
O primeiro foi o americano.  Pediu para ser levado para Nova Iorque.
Imediatamente o gênio o atendeu.
O segundo foi o brasileiro:
- Quero estar na praia de Copacabana, curtindo tudo de bom que tem lá..
Zapt!  Lá foi o brasileiro embora.
O último, o asnolino, formulou então o seu pedido:
- Sr. Gênio. Já estou com saudades dos meus amigos.  Quero que me traga eles de volta.


Remédio

O asnolino foi ao médico e depois de vários exames este último lhe receitou três remédios.
Uma semana depois ele tinha piorado consideravelmente e estava na cama agonizante quando sua esposa resolve chamar o médico novamente.
- O senhor comprou todos os remédios que eu lhe passei? - pergunta-lhe o  Médico.
- Mas é claro que eu comprei, doutor!
- E tomou todos direitinho?
- Tomar de que jeito?  Se em todos os frascos estava escrito: "Mantenha sempre Fechado"?


Sapatos de couro alemão

Asnivaldo foi na segunda-feira a uma loja de sapatos.
Escolheu, escolheu e acabou se decidindo por um par de sapatos de couro alemão.
O vendedor entregou o sapato, mas foi logo advertindo:
- Senhor, estes sapatos costumam apertar os pés nos primeiros cinco dias.
- Não tem problema.  Eu só vou usá-los no domingo que vem.


O preço do combustível

O amigo do asnolino chega para ele e diz:
- Você sabia que o combustível vai aumentar de preço na semana que vem?
E o asnolino responde:
- Ah, não estou nem aí!  Eu só boto dez reais mesmo.


O pisca-pisca
O asnolino pára na oficina reclamando que o pisca-pisca do seu carro não está funcionando.
O mecânico se enfia por debaixo do painel do carro e verifica a existência de um fusível queimado, troca-o e grita para o asnolino.
Dá uma olhadinha se agora está funcionando. O asnolino vai lá pra trás do carro e diz:
- Tá funcionando!  Parou!  Tá funcionando!  Parou!  Tá funcionando...

As faixas

Um dia, um asnolino foi contratado pra pintar faixas de uma estrada.

No primeiro dia, ele pintou 45 km de faixas

No segundo dia pintou apenas 4,5 km

No terceiro dia, pintou somente 1 km.

Quanto mais ele pintava, mais longe a lata de tinta ficava ...


O asnolino e o gato

O asnolino odeia o gato da esposa e resolve dar um fim no coitado.

Coloca o bichinho dentro de um saco, joga no porta-malas do carro e o abandona a vinte quadras de sua casa. Quando retorna, lá está o gato em frente ao portão.

Nervoso, o asnolino repete a operação e abandona o bichinho a quarenta quadras de sua casa.  Quando retorna, novamente encontra o gato em frente ao portão.

Mais nervoso ainda, pega o gato e anda dez quadras para direita, vinte para a esquerda, trinta para baixo e diz: - Agora quero ver!

Cinco minutos depois liga para a esposa:

- Querida, o gato está por aí?

- Ele está chegando, por que?

- Então, põe o filho da mãe na linha, que eu estou perdido. 


A placa

O asnolino entrou no posto de gasolina para abastecer o carro, no posto haviam três bombas, das quais duas estavam ocupadas.

Ele deu marcha a ré e foi embora.

- Por que?

Porque leu uma placa que dizia. NÃO ACEITAMOS CHEQUES DE TERCEIROS.


Shampoo

Dois portugueses tomam banho no vestiário do clube:
- Asníval, podes me dar um pouco do teu shampoo?
- Mas por que não usas o teu?  Acabou?
- Não, mas olha, aqui diz: "Para cabelos secos".
E agora estão todos molhados.


O assalto foi antes

Um asnolino tinha conseguido juntar um dinheirinho e montar um supermercado.
Quando as finanças pareciam ir bem, uns ladrões durante a noite, assaltaram o supermercado e levaram toda a mercadoria. Um amigo, penalizado, tenta consolá-lo:
- Levaste um tremendo prejuízo, hein, amigo?
- Que nada!  Até que a sorte me ajudou!
- Como assim?
- Eu ia remarcar os preços justamente hoje!  Já pensou?  Aí, sim a perda ia ser bem maior.


Sol ou lua?

Asnivaldo Jr. pergunta ao seu avô Asnivaldão:
- O que é mais importante vovô?  O sol ou a lua?

- É a lua!  Ela ilumina tudo quando está mais escuro.  Graças a ela, nós enxergamos um pouco à noite.
- Mas, e o sol?
- O sol para nada serve. Ele brilha de dia, quando tudo está muito claro.


Do outro lado do rio

Dois asnolinos, um de um lado do rio, grita para o outro, do outro lado do rio:
- Ó, Asnagildo, como posso atravessar para o outro lado?
E o Asnagildo responde:

- Não sejas burro, ó Asnivaldo!  Tu já estás no outro lado!


Dificuldade para ler

Um asnolino foi ao oculista.  Este o colocou sentado de frente ao projetor e começou a perguntar:
- O que está escrito aqui?
E o asnolino respondeu: - Não sei.
O doutor aumentou a letra e perguntou: - E agora?
E o asnolino: - Ainda não consigo ler.
Depois de colocar todos os tamanhos de letra que tinha e o asnolino não ler nenhuma, o médico decidiu:
- Seu caso é grave, vamos ter que operar.
Depois da operação, o asnolino ainda com os tampões no olho perguntou:
- Doutor, depois dessa operação, eu vou conseguir ler tudo?
E o oculista: - Acho que sim, sua operação foi um sucesso.
Então o asnolino falou:
- Puxa, doutor, como está evoluída a medicina hoje em dia, antes da cirurgia eu era analfabeto.


Esquina

Um asnolino estava parado na esquina quando um cara apressado perguntou pra ele:
- Você viu alguém dobrando a esquina?
O asnolino respondeu:
- Não senhor, quando cheguei aqui já estava dobrada!


Mais uma chance!

Tinha um bingo beneficente na Asnolândia, o sorteado foi o Asníval.  Mas pra ganhar o prêmio tinha que responder às perguntas.
- Asníval, quanto é 2 + 3?
Ele pensou, pensou e disse: - "6"!
- Errado, seu Asníval!
O povo gritou: - Mais uma chance!  Mais uma chance!
- Quanto é 2 + 4?  O Asníval disse: - "5"!
- Errado, seu Asníval!  - O povo gritou:
- Mais uma chance!  Mais uma chance!

- Quanto é 1 + 1? - O asnolino disse: - "2"!
O povo gritou: - Mais uma chance.  Mais uma chance!


A chave dentro do carro

Era um dia quente, Asnivaldo esqueceu a chave dentro do carro e tava tentando pegá-la com um arame, enquanto a Asnalvina, estava dando as dicas:

- Mais pra esquerda, um pouco pra direita.
Até que o Asnivaldo conseguiu abrir!  A Asnalvina saiu de dentro do carro e falou:
- Até que enfim, que calor fazia aqui dentro!


Naftalina

O asnolino chegou no armazém e pediu:
- Um quilo de naftalina!
Alguém comentou:
- Pôxa  O senhor deve ter rato e barata pra caramba na sua casa, hein?  Eu, com duas naftalinas, acabei com toda as baratas lá de casa!
E o asnolino responde:

- É, mas o senhor deve ter boa pontaria!


O quebra-molas

Um asnolino estava andando de carro, quando viu uma placa:
- Devagar, quebra-molas.
Ele acelerou o máximo do carro e passou voando sobre o quebra-molas!
O carro se espatifou!  Ele voltou na placa, pegou um lápis e escreveu:
"Depressa também quebra!"


* Asnolândia: país imaginário, onde o povo não é muito esperto.  ** Asnolino: habitante da Asnolândia.  (Quanto aos nomes diferenciados, são apenas alguns dos personagens da Asnolândia.)


Os porcos e a refeição

Um fiscal da prefeitura visita um sitiante que criava porcos e pergunta:

- O que o senhor dá para estes porcos comerem?

- Resto de comida, resto de frutas, lavagem.

- Ah é?  Então o senhor será multado em três salários mínimos por alimentar mal seus animais.  E eu voltarei daqui um mês para ver o que o senhor melhorou.

Passado um mês, retorna o fiscal a perguntar ao sitiante sobre os porcos:

- Então?  O que o senhor tem dado para comer a estes animais?

- Ah, só coisa boa!  Mando cozinhar arroz, feijão, legumes, especialmente para eles.  Frutas e verduras fresquinhas.  Tudo de primeira qualidade e com abundância.  Pago caro, mas veja como eles estão bonitinhos!

- É... estou vendo!  (diz o fiscal)  - Onde já se viu.  Tanta gente passando fome e o senhor desperdiçando alimentos aos seus animais.  Vou multá-lo com três salários mínimos novamente.  E, daqui um mês, voltarei para ver o que o senhor estará fazendo.

Um mês depois, como prometera, lá estava de volta o tal fiscal da prefeitura. 

Já foi logo perguntando:

- E agora, o que seus porcos estão comendo?

Ao que responde o sitiante:

- Óia, eu não sei não, viu!

- Como assim?  (interpela o fiscal)

- Bom... Antes eu dava resto de comida e lavagem, o senhor veio e me multou.  Então eu passei a dar do bom e do melhor, mas o senhor veio e me multou de novo.  Então, agora, eu dou "vale refeição" e eles comem o que e aonde quiserem.


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