Conta a história que há 188 anos, em 7 de setembro de 1822, D. Pedro I, às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, diante das tropas de Portugal, declarou a independência política do Brasil, em relação àquele país.
Mas quanto somos independentes? É só responder o quanto somos livres.
É... o quanto somos livres das calamidades sociais que atualmente nos afetam? Enquanto ainda não tivermos esta liberdade, seremos apenas meio independentes.
A capacidade energética de nosso país, o potencial da indústria, o progresso da ciência, a originalidade e beleza de nossas artes, a evolução do esporte, a solidariedade de nosso povo, são motivos para comemorar, é claro, mas há muito mais o que conquistar.
Não há independência sem liberdade.
Até agora não somos livres de fato, pois ainda falta a educação plena a todos os brasileiros. Educação esta que promove a conscientização para a cidadania. Que compreende, por parte de cada indivíduo, assumir-se como responsável pelo rumo que segue seu país. Onde, cada qual, como cidadão de fato, consciente e assumido como tal, não é alienado em dizer que não se envolve com política, pelo contrário, tem nas atitudes do dia a dia o comportamento que leva um país grande a tornar-se um grande país.
Só seremos livres e, portanto, independentes, quando eliminarmos a impunidade, a corrupção, o tráfico de armas e de drogas, a violência generalizada, os desmandos políticos, o trânsito caótico, o descalabro do sistema de saúde pública, o exagero dos impostos, etc..
Eleições representam um dos momentos mais importantes para nossa ação no sentido de promover a ordem que queremos, e precisamos, ao nosso país.
Para darmos alguns passos na direção desta liberdade que nos tornará verdadeiramente independentes, temos que votar com a máxima responsabilidade. E depois acompanhar as ações de nossos candidatos e dos demais representantes também. Organizarmo-nos, comunicarmo-nos permanentemente e influenciarmos a todos eles para as decisões em favor da ordem e do progresso da nação.
Então, faça um favor a você mesmo, não deixe para escolher seus candidatos na última hora, sem que você não tenha tempo para julgá-los adequadamente. Escolha-os com antecedência, para que você tenha oportunidade de ler e comentar com outras pessoas sobre o histórico, a experiência e os objetivos que estes candidatos têm.
Para saber tudo o possível sobre seu candidato você tem o auxílio do site montado especialmente para isto, pelo TSE Tribunal Superior Eleitoral, http://eleicoes2010.jus.br/. Nele, tem-se as informações básicas do candidato, como escolaridade, partido, naturalidade, estado civil, idade, declaração de bens, certidões criminais, prestação de contas, situação de processo, e também a divulgação de seu site, onde podemos conhecer as ideias, propostas, realizações, depoimentos e o e-mail de contato para falarmos com ele ou ela.
Você tem este papel, não transfira aos outros. Assuma sua parte na transformação de um modo de vida "meio independente" para um modo "livre e independente". Para isso, minha sugestão é esta: ao analisar o pensamento, as realizações e as propostas de cada candidato, dê preferência àqueles que dão ênfase à EDUCAÇÃO.
O caminho pela Educação é um pouco mais longo, mas é o que leva a uma vitória mais sólida e permanente.
Com Educação conquistaremos Consciência, e com esta conquistaremos a Liberdade, para vivermos plenamente nossa democracia.
J.R.Jerônimo, 07.09.2010.